Colocar a criança para dormir pode ser um momento extremamente prazeroso para todos. Geralmente os pais estão em casa já mais relaxados, com o fim de mais um dia de trabalho, brincaram ou conversaram com seu filho e agora é hora de colocá-lo na cama. Importante que ocorra sempre no mesmo horário, para que a criança adquira o hábito de modo saudável e tranquilo. Mas nem sempre é assim.
Entre dois e três anos, é difícil a criança apresentar distúrbios do sono, mas é comum lutar contra ele, afinal significa abrir mão de atividades lúdicas e de estar com a família, para ficar sozinha em sua cama.
Nessa faixa etária, ela não distingue o sonho da realidade. Se tiver pesadelo e acordar chorando, deve-se acalmá-la com carinho e compreensão e, se pedir ou estiver muito assustada, deixar uma luz fraca acesa. Incentivá-la a contar o sonho caso se lembre, dando-lhe o suporte necessário, o que aumenta a intimidade entre pais e filhos.
Não levá-la para a cama ou quarto dos pais, mesmo que esteja chorando, pois reforça o sentimento de que o seu cantinho não é seguro, além de causar dependência. Um dos pais fica com ela em seu quarto até que possa senti-la mais calma e sai antes que pegue no sono, avisando-a do que ocorrerá previamente. Pode até embalá-la em seus braços mas, para dormir, coloca-a na cama, pois é muito confuso para a criança dormir no colo e acordar em outro lugar sozinha.
Os pais ou responsáveis devem evitar brincadeiras excitantes pouco antes do horário de dormir. Música suave ou conversas amenas são recomendáveis.
Para não dizerem que alguém morreu, alguns adultos têm o hábito de mentir dizendo que a pessoa dormiu. A criança pode criar o medo terrível de adormecer por acreditar que esse ato acarretará sua morte também.
Muitas crianças elaboram verdadeiros rituais para adormecer e chegam a reagir com agressividade se não forem cumpridos com a mesma sequência.
Algumas necessitam de determinado paninho que seguram ou esfregam em seu rosto; outras adormecem enrolando fios de cabelos nos dedos ou mexendo na orelha. Outras precisam de certo bichinho de pelúcia ou boneca ao seu lado. Estes objetos tão valorizados por elas e que funcionam como verdadeiros anjos da guarda, que as protegem de tudo e de todos, são de profunda importância ao seu desenvolvimento. Mais tarde, perdem tal importância e se transformam em simples hábito, desaparecendo com a maturidade infantil.
Lógico que há de se ter bom senso em todas as situações, pois além de cada caso ser um caso, cada criança é individual e única e apenas quem convive com ela vai poder ter o procedimento adequado e bem equilibrado.
sábado, 26 de junho de 2010
terça-feira, 1 de junho de 2010
Como usar a mamadeira de plástico com segurança
Nos últimos dias muito tem se falado sobre as mamadeiras de plástico e o risco de elas liberarem substâncias tóxicas, como o bisfenol-A ou BPA. A maior parte das mamadeiras é fabricada com um tipo de plástico duro, transparente e quase inquebrável, chamado policarbonato. Esse material tem, na sua composição, uma substância conhecida como bisfenol-A ou BPA. Especialistas descobriram que quando os objetos de plástico são expostos a altas temperaturas, como o aquecimento no micro-ondas ou no banho-maria, liberam a tal substância. Toda essa discussão deixou mães e pais bem preocupados. Por isso, conversamos com alguns especialistas para esclarecer sobre a segurança - ou não - do uso desses acessórios por bebês e crianças pequenas.
Todas as mamadeiras de plástico liberam bisfenol-A?
Não. Nem todas as mamadeiras contêm bisfenol-A na fórmula. O pediatra e toxicologista Sérgio Graff explica que produtos que utilizam o bisfenol tendem a liberar a substância quando aquecidos. "Se você esquentar a mamadeira, por exemplo, é provável que ela libere bisfenol-A e misture-se ao líquido. A dúvida é quanto à quantidade liberada".
Todas as mamadeiras de plástico liberam bisfenol-A?
Não. Nem todas as mamadeiras contêm bisfenol-A na fórmula. O pediatra e toxicologista Sérgio Graff explica que produtos que utilizam o bisfenol tendem a liberar a substância quando aquecidos. "Se você esquentar a mamadeira, por exemplo, é provável que ela libere bisfenol-A e misture-se ao líquido. A dúvida é quanto à quantidade liberada".